Descrição
A Cattleya tigrina, anteriormente conhecida como Cattleya leopoldii, é uma orquídea epífita nativa das florestas costeiras do Brasil, desde o Rio de Janeiro até o Rio Grande do Sul. Esta espécie é conhecida por suas flores vistosas e perfumadas, que apresentam sépalas e pétalas de coloração marrom-avermelhada com manchas mais escuras, e um labelo geralmente de cor púrpura intensa. As plantas são bifoliadas, possuindo pseudobulbos que sustentam duas folhas coriáceas no ápice. A floração ocorre tipicamente no verão, com inflorescências que podem carregar de 5 a 15 flores, cada uma medindo cerca de 10 centímetros de diâmetro.
Dicas de Cultivo:
- Luminosidade: Proporcione luz indireta brilhante; alguma exposição ao sol direto é benéfica, evitando as horas mais quentes do dia.
- Temperatura: Adapta-se bem a temperaturas entre 18°C e 30°C, preferindo ambientes com boa circulação de ar.
- Umidade: Necessita de umidade relativa do ar entre 60% e 80%.
- Substrato: Pode ser cultivada em vasos com substrato bem drenado, como uma mistura de casca de pinus, carvão vegetal e perlita, ou fixada em placas de madeira, desde que a umidade seja mantida.
- Rega: Durante o período de crescimento ativo, mantenha o substrato úmido, permitindo uma leve secagem entre as regas. No período de dormência, reduza a frequência das regas.
- Fertilização: Aplique fertilizante balanceado quinzenalmente durante o período de crescimento ativo.
Curiosidades: Devido à sua beleza e fragrância, a Cattleya tigrina é amplamente cultivada por orquidófilos e utilizada em hibridações para obtenção de novas variedades. É uma espécie que contribuiu para a formação de híbridos naturais, como a Cattleya × elegans, resultante do cruzamento entre Cattleya tigrina e Cattleya purpurata. Além disso, a espécie é conhecida por sua variação de formas e cores, incluindo variedades como a alba e a caerulea, que apresentam colorações diferenciadas nas flores.
