Descrição

NOME POPULAR: 

Coryanthes speciosa

AS AVARIAS SÃO MANCHAS NAS FOLHAS. 

Essa espécie é encontrada nos estados brasileiros de Amazonas, Bahia, Espírito Santo, Mato Grosso, Pará, Paraíba , Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte e Roraima.

Apresenta flores grandes, com cerca de 10 cm cada.

Aprecia clima quente, na naturaza ela é encontrada  em lugares sombreados e úmidos. 

Planta epifita, apresenta bom desenvolvimento quando plantada em cachepos e caixas de maira bem vazadas para que não junte umidade excessiva nas raízes e que suas hastes possam se desenvolver bem (são pendentes).

Cultivo: assemelha-se ao cultivo de Stanhopeas. 

Importante cultivá-la com incidência de luz difusa direta, senão podem queimar as folhas.  

Atenção para as regas, que devem ser abundantes para produzir pseudobulbos fortes e prevenir pontos negros nas folhas. pois são sensíveis ao acúmulo de sais no substrato, assim não devem secar completamente antes da próxima rega, mesmo durante o inverno quando o crescimento é mais lento ou parado, lembrando qeu a melhor escolha é plantio em tocos, cachepos ou caixas de madeira bem drenadas.

 Replante indicado após a floração, como a maioria das plantas que crescem o ano inteiro.  As melhores floradas vem de grandes touceiras, assim cachepots grandes são normalmente utilizados. Substrato aerado mostram melhores resultados, assim como substrato de granulação média misturados com esfagno. Replantar a cada 3 anos.

Época de floração, a floração ocorre no inicio do verão.

As espécies de Coryanthes possuem um espetacular artifício para atrair polinizadores e fixar suas polínias (2*). Junto à base da coluna de suas flores há dois cornos que funcionam como bicas, de onde brota um líquido perfumado, adocicado e pegajoso que pinga em seu labelo em forma de balde (ver figura abaixo). Os insetos, principalmente as abelhas, são atraídos pelo perfume dessa substância, e acabam caindo dentro do “balde” que possui superfície interna muito lisa e escorregadia, ficando com o corpo encharcado e muito pesado para levantar voo e lograr a fuga dessa espetacular armadilha. Para tanto, o único caminho é uma estreita e apertada abertura sob a antera (3*) e o estigma (4*), obrigando o inseto a passar pelas polínias que se fixam em seu corpo. Depois, é só torcer para que os insetos polinizem outra flor. 

Grau de dificuldade : é considerada de difícil cultivo.